O Ano Em Que Te Conheci | Resenha

by - março 23, 2019

Foto: Livro Doce Livro

E aí, gente, tudo bem com vocês?

Eu espero que muito bem!

Todo leitor sabe muito bem que durante nossa vida construímos a nossa zona de conforto literária que, basicamente se constitui dos autores, obras e gêneros que mais sentimentos afinidade. No meu caso, minha zona é formada por suspense, terror e thrillers psicológicos (esse é o momento que vocês fazem cara de surpresa!)

Se entrasse numa livraria e me deparasse com O Ano Em Que Te Conheci, da Cecelia Ahern, eu, provavelmente não daria sequer uma olhada na sinopse, pois sei que a autora escreveu grandes romances que se tornaram best sellers e adaptações cinematográficas de sucesso, como PS: Eu Te amo e Simplesmente Acontece. Particularmente o gênero não me agrada, principalmente pela característica básica que todo o romance se baseia que é a escrita água com açúcar, dentre outros clichês do estilo. Li muito pouco na vida, acho que apenas dois ou três exemplares e foi o bastante para enxergar que os livros, apesar de autores distintos, seguiam a mesma fórmula. 

Como vocês bem sabem, eu e Cecis fazemos parte de um clube do livro junto com alguns outros amigos em que cada um indicou dois volumes e que são sorteados durante os meses para serem lidos e, posteriormente, discutido com o grupo. Eis que entramos em um primeiro conflito: Dessa vez temos leitores diferentes, com gostos diferentes e zonas de conforto diferentes. Temos que ler os livros todos os meses e nosso objetivo é justamente nos desafiarmos e sair dessa zona de conforto, descobrindo assim, autores e livros novos. Como já devem imaginar, o livro para o mês de março foi a obra de Cecelia; devo confessar que torci o nariz e fiquei com aquela preguicinha de ler, mas fui pego de surpresa e acabou se tornando uma das leituras mais prazerosas que fiz esse ano. Um baita tapa na cara, hein, Gabriel?



Autor(a): Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito
Gênero: Romance
Número de Páginas: 331
Sinopse: Bem-vindos ao mundo imperfeito de Jasmine e Matt. Vizinhos, eles não têm o menor interesse em tornarem-se amigos e nunca haviam se falado antes. Estavam sempre ocupados demais com suas carreiras para manter qualquer tipo de contato. Jasmine, mesmo sem nunca tê-lo encontrado, tem motivos para não suportar Matt. Ambos estão em uma licença forçada do trabalho e sofrendo com seus dramas familiares. Eles precisam de ajuda. Na véspera de Ano-Novo, os olhares de Jasmine e Matt se encontram de forma inusitada pela primeira vez. Eles têm muito tempo livre e estão em uma encruzilhada. Conforme as estações do ano passam, uma amizade improvável lentamente começa a florescer. Uma história dramática, original e divertida como só Cecelia Ahern é capaz de escrever.


Eu nem preciso comentar com vocês que foi o meu primeiro contato com a autora, né? Apesar de ter assistido alguma de suas adaptações mais famosas, nunca tive muito interesse em ler algo da Cecelia. Acho que livros de romance são gêneros pouco aproveitados, uma vez que os autores poderiam construir histórias mais complexas do que simplesmente utilizar os clichês que todos nós já estamos cansados de conhecer. Era com essa imagem que comecei a ler O Ano Em Que Te Conheci, contudo, Cecelia me mostrou que é possível sim escrever um livro do gênero de maneira autêntica, divertida, fugindo das zonas de senso comum tão características. A cada página eu me sentia mais envolvido com os personagens e mesmo que não seja uma leitura que irá te marcar ou te fazer ficar refletindo por horas e horas, é um livro bem agradável de se ter em mãos para um sábado chuvoso em que você se perde e passa horas lendo (e olha quem está falando isso, o leitor de suspense).

Não gostar de você me deu alguma coisa em que eu possa me concentrar. Não gostar de você se tornou meu emprego em tempo integral

Em O Ano Que Te Conheci somos apresentados a Jasmine e Matt, duas pessoas que moram na mesma rua e basicamente se odeiam. Matt trabalha como locutor em um programa de rádio que vai ao ar tarde da noite e sempre traz temas e opiniões bem polêmicas sobre os assuntos discutidos. Já Jasmine trabalha em uma empresa responsável por criar ideias para outras empresas. Os dois não se conhecem pessoalmente, mas Jasmine já o odeia, pois todas as noites, Matt chega bêbado em casa, fazendo o maior estardalhaço e acordando a vizinha toda. A relação com sua esposa e filhos também não é nada boa e a família vive brigando e discutindo, apenas contribuindo para a imagem que Jasmine possui dele. Por conta de inúmeros problemas e após a polêmica envolvendo o último programa de Matt que foi ao ar durante a noite de ano novo, a radio resolve afastá-lo do trabalho até tudo ser resolvido. Na mesma semana, sua mulher cansada das crises alcoólicas e dos episódios de estresse e descontrole do marido, pega seus filhos e vai embora. Como se já não fosse ruim o bastante, o filho mais velho de Matt publica um vídeo na internet dizendo coisas horríveis do pai.

Jasmine é uma mulher bem sucedida que desde cedo aprendeu a se cuidar sozinha, pois perdeu sua mãe muito jovem após ser vítima de um câncer. Desde então se responsabilizou por cuidar de sua irmã mais velha, Heather, que possui Síndrome de Dawn. As coisas estavam indo bem até Jasmine ser demitida da empresa que ajudou a fundar e agora se vê obrigada a ficar de licença por um ano, até que possa novamente ingressar no mercado de trabalho. Presos em suas respectivas casas, os vizinhos precisam encontrar uma forma de conviverem pacificamente e juntos encontram o apoio necessário para lidar com seus problemas e dramas familiares, enquanto uma forte amizade nasce entre Jasmine e Matt que percebem que as pessoas são muito mais do que aparentam ser. 


Você é tudo que eu não gosto nas pessoas. Seus pontos de vista, suas opiniões, suas discussões que não fazem nada para consertar o problema que você finge querer consertar e na verdade só provavam ataques raivosos e comportamentos de gente baixa. Você fornece um ponto de encontro para o ódio e o racismo ganhem voz, mas apresenta isso como liberdade de expressão. É por isso que não gosto de você; e, por razões pessoais, eu o abomino.

O livro brinca o tempo todo com os esteriótipos que fazemos em nossa cabeça e a forma com que formamos as nossas opiniões a respeito de uma pessoa, baseada em atitudes específicas ou pensamentos de terceiros. Jasmine não suporta Matt pelas incontáveis noites de bebedeira e confusões. Por esse contexto, ela acredita que Matt seja um péssimo marido e um pai ausente e após a separação de sua mulher, essa imagem se torna ainda mais clara para ela. Por conta de seu programa e suas opiniões muitas vezes controversas a respeito de assuntos, Jasmine também possui uma imagem de que Matt é grosso, ignorante e muitas vezes até burro. Certa vez, em um programa que discutia sobre a Síndrome de Dawn, a forma com que o tema foi abordado no programa deixou Jasmine furiosa, pois ela não acreditava estar ouvindo situações tão genéricas e estereotipadas de sua irmã, por exemplo. Aos poucos, diante da convivência forçada em que os vizinhos precisam passar, Jasmine e Matt descobrem que suas opiniões a respeito de cada um deles não se concretizam diante da complexidade de cada um. Aos poucos, os julgamentos que fazia de Matt vão sendo quebrados e uma outra imagem passa a surgir. Ambos se tornam amigos e passam a se ajudarem diante das dificuldades de cada um deles.

Foto: Livroterapia



O Ano Em Que Te Conheci realmente me pegou de surpresa por alguns motivos. Eu não esperava mesmo que o livro fosse tão bem escrito e confesso que agora bate até uma vontade de conhecer outras obras da autora. Cecelia sabe dosar exatamente na narrativa que não se transforma em algo monótono e chato. O livro, apesar de não possuir nenhum ponto alto ou clímax, consegue se sustentar em um ritmo bem agradável e de fácil leitura. Ao mesmo tempo, sua narrativa é engraçada e envolvente e eu realmente curti muito a construção dos personagens que são trazidos para a história, principalmente a irmã de Jasmine, Heather. Obviamente existem alguns pontos que a autora "forçou a barra" para criar situações na história, mas o uso de conveniências foi tímido e não chegou a me incomodar durante a narrativa. O que mais me deixou feliz é que a autora, em momento algum, utilizou a tão crítica fórmula dos livros do gênero. Os protagonistas não se envolvem em um triângulo amoroso, não possui nenhuma cena de casamento, beijo na chuva ou declarações de amor eterno. Yay!


No entanto, você é prova de que é possível achar que se conhece alguém sem nunca conhecer de verdade. O que aprendi é que você é mais, mais do que finge ser, mais do que acredita ser. Você não é nada menos que terrível a maior parte do tempo, mas ser menos do que você acredita ser acabou afastando as pessoas. Acho que às vezes você gosta de fazer isso e também entendo. Pessoas magoadas magoam as pessoas.


A grande sacada de Cecelia foi construir uma história real sobre amizade, empatia, amor ao próximo e compaixão. O Ano Em Que Te Conheci trás de maneira muito pertinente a forma com que julgamos e formamos nossas opiniões sem de fato conhecer as pessoas que nos rodeiam. A partir do momento que Jasmine deixa seus pré conceitos de lado com relação a Matt, encontra ali uma amizade improvável e uma pessoa muito mais complexa e humana, totalmente diferente da imagem que possuía dele. Muitas vezes nós nos afastamos e evitamos nos aproximar de uma certa pessoa porque ouvimos algo a respeito dela que não gostamos ou concordamos. É uma história que retrata como podemos aprender novas lições de vida e ensinamentos de pessoas que sequer imaginávamos capazes de tal. 

No ano em que te conheci, conheci a mim mesma. Você deveria fazer o mesmo, porque acho que vai encontrar um bom homem. 

Fico muito feliz de ter finalizado a leitura com mais pontos positivos do que negativos para pontuar e agora vejo que foi uma ótima indicação para o nosso clube do livro. De maneira análoga, a leitura de O Ano em Que Te Conheci foi capaz de me mostrar que existem boas histórias escondidas atrás de um gênero em que sempre fiz pré julgamentos. Certamente darei outras chances a livros da autora e a outros autores do gênero.


Nota: 3,5/5,0


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17 comentaram

  1. Oie!
    Que bom que você gostou dessa experiência com a Cecilia. Apesar de ser também uma fã dos suspenses e thrillers, eu acabo sempre lendo algo de outros gêneros. O romance não me atrai muito justamente pelos triângulos amorosos, mas já li alguns livros da autora e apreciei também. O único que não recomendo é o Simplesmente Acontece pq esse é Simplesmente Nada Acontece, pelo menos eu senti isso, rs.
    Gostei muito da sua resenha e acho legal quando a gente sai um pouco da zona de conforto e se surpreende com uma boa leitura.

    bjs

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    1. Oi, Fê, tudo bem?

      Yay, leitora de suspense, bate aqui! hahahah. Eu realmente passei um bom tempo da minha vida me prendendo exclusivamente nos gêneros que gosto, mas agora estou tentando expandir e ler coisas mais diferentes e não é que está dando certo?
      Pode deixar que anotei sua dica, não irei ler esse! hahahahah

      Obrigado por seu comentário. Grande beijo!

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  2. gente ADOREI! hahahha
    Esse é o objetivo de clubes de leitura e fico super feliz que vc tenha encarado o desafio!
    Esse é um livro que quero ler a algum tempo já. Mas ao contrario de vc, eu amo romance!
    Acredito que não tem nenhum genero que eu torça o nariz, existem bons escritores em todos eles! Espero que se permita experimentar mais!

    osenhordoslivrosblog.wordpress.com

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    1. Sim! Num primeiro momento fiquei desesperado achando que iria levar seis meses lendo, mas fui surpreendido! Amém, clube do livro. Hahahaha

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  3. Minha zona de conforto é romance policial e Fantasia, mas com os projetos que estão rolando no blog ("Lendo o Mundo" e "143 melhores livros") tenho saído muito da minha zona de conforto e sido surpreendida, fico muito feliz quando isso acontece.
    Li da autora o livro "Como se apaixonar" gostei muito da escrita dela, da forma como ela cria e conduz seus personagens, e ao mesmo tempo que trás uma leitura rápida e fluída, nós faz pensar em mil e uma coisas. Adicionando na minha lista. Beijos.

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    1. Eu gosto muito desses projetos que nos obrigam a sair um pouco do que estamos acostumados a ler. Acho que é a melhor forma de expandirmos o nosso mundo literário e a gente acaba descobrindo ótimos livros!

      Ah, obrigado pela dica, livro adicionado com sucesso! Se a escrita for tão boa quanto esse, já sei que irei gostar!

      Grande beijo!

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  4. Oi Gabriel.
    Uma das coisas que mais gosto na minha não 'zona de conforto' é que sempre me surpreendo com obras de gêneros dos quais eu achava que sabia muito. Percebo que aconteceu com você também, o que é maravilhoso.
    Adorei sua resenha. Os pontos positivos que ressaltou me deixam mais animada que os negativos, que acredito que não me incomodaria.
    Beijos.
    Fantástica Ficção

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    1. Oi, Jessica!
      Exatamente, com certeza após a experiência com o livro da Cecelia, irei olhar com outros olhos livros do gênero.
      Muito bom quando a gente consegue ir quebrando esses pré conceitos com um gênero em específico!

      Fico feliz que tenha gostado da resenha. Grande beijo!

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  5. Oi Gabriel, tudo bem ?

    Então, confesso que já vi esse livro vez ou outra na Amazon e apesar de gostar do gênero, deixei o livro de lado...mas não preciso informar que depois deste post me arrependi, né? kkkkk. Gostei bastante de conhecer o livro pelo ponto de vista de um leitor de suspense, que já leu romances clichês e pode afirmar que este livro é autentico, reforçando bem o quanto ele é uma ótima indicação, assim como seus pontos fortes. Para finalizar, voltei ao site da Amazon e adicionei a obra a minha lista.

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    1. Olá, tudo sim e você?

      Hahahahah, fico feliz que tenha gostado da resenha e tenha feito você mudar de opinião com relação a história. De fato me surpreendi muito e é uma leitura que recomendarei para meus amigos.

      2019 e suas surpresas literárias!

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  6. Oiii
    Comecei lendo essa resenha dizendo: Ele detestou o livro e pah!, sou pega de surpresa, kkkk. Ahh, esses livros que nos pegam de jeito! 😍 Ainda bem que existem escritores que nos provam que podemos estar errados sobre um gênero, né?! Confesso que romance romântico também não é minha praia. Eu já li muito, principalmente os do Nicholas Sparks, mas aí fui percebendo algo repetido nos livros e parei. Meu gênero favorito passou a ser Fantasia, Terror/Horror, Romance Histórico e de Época (não esses da Julia Quinn ou outros cuja mocinha está a frente do seu tempo e blá blá blá. Gosto mais dos da Jane Austen pq são romances sociais). Fiquei encantada com a sua resenha e tô pensando em dar uma chance pra romance romântico de novo, kkkk. Anotada a dica.
    Beijos

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    1. Olá, Mirelle!

      Quando o livro chegou na minha casa, eu estava tipo: Não existe maneira de gostar disso kkkkk, mas felizmente fui surpreendido. Nicholas realmente entrou nessa fórmula que a gente sabe muito bem que vende. Infelizmente não tenho vontade de ler, mas talvez me pegue de surpresa tanto quanto a leitura de Cecelia.
      Adoro todos os gêneros que citou! Mas é sempre bom expandir, não é mesmo?

      Adorei seu comentário, muito obrigado!

      Beijo, beijo!

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Minha zona de conforto é fantasia, mas também adoro terror e thriller. O livro em questão também não me atrai, mas ultimamente tenho diminuído tanto o ritmo das minhas leituras que fico me perguntando se devo arriscar mais. Também não curto clichês e acho que teria dificuldade em me interessar por romances por tudo isso que você citou. Rsr que legal que você conseguiu sair da sua zona de conforto e que tenha gostado! Uma recomendação dessas vindo de uma pessoa que tem a zona de conforto parecida com a minha me deixa muito curiosa. Muito bacana que a autora tenha conseguido criar uma história autêntica, sem se prender aos clichês. Que situação chata essa do alcoolismo do vizinho e todas as perturbações que isso gera. Muito interessante a forma como você disse que os personagens se aproximaram, quebrando esteriótipos e percebendo suas complexidades. Algo que torna a leitura muito mais real, né? Eu ri da sua comemoração por não ter encontrado no livro nenhuma daquelas cenas clichês de romances, rsr. xD Muito bacana sua conclusão final com a analogia do seu próprio preconceito em relação ao livro.

    Beijos,
    Isa
    taglibraryisa.blogspot.com

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    1. Eu fico tão feliz, MAS TÃO feliz quando encontro alguém que compartilha do mesmo amor por terror e thrillers que você não tem noção! Hahahahah, eu realmente não esperava que fosse gostar tanto do livro, mas surpresas da vida, não é mesmo? O livro não vai marcar sua vida ou despertar ensinamentos, mas realmente consegui me entreter com ele, acho que é até bom diante das coisas tão densas e pesadas que acabo lendo.

      Amei demais seu comentário, fico muito feliz que tenha gostado da resenha e quando você ler conta pra mim o que achou, Isa!

      Grande beijo e ótimo restinho de semana!

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  9. Oi Gabriel,
    Achei muito bacana sua relação com este livro, é muito bom quando saimos da nossa zona de conforto e nos deparamos com uma ótima surpresa. E é engraçado que a história do livro mesmo aborda sobre a questão de julgarmos pela capa (ou no seu caso, como você mencionou pelo gênero). É ótimo quando o autor propõe e levanta esses aspectos tão comuns em nossa sociedade, afinal muitas vezes deixamos de conhecer alguém justamente por ela nos passar uma imagem de ser grosseira ou algo do tipo. Adorei a proposta do livro, eu também não conheço a escrita da autora, só assisti a adaptação de PS Eu Te Amo, e apesar de apreciar romances eu nunca tive interesse de ler. Mas fiquei muito interessada neste livro que você resenhou. Acho que começarei com essa autora por aí.

    Amei a resenha!
    Bjokas!
    http://cronicasdeeloise.blogspot.com/

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    Respostas
    1. Oi, Elô! Tudo bem com você?

      Sim, eu quando peguei o livro achei que seria mais uma obra do gênero, mas achei muito bacana a forma com que a autora fugiu dos clichês e ainda lidou bem com essa relação que temos com as "primeiras impressões".

      Certamente se você der uma chance para o livro vai se surpreender tanto quanto eu, comece a ler com a mentalidade de que não é mais uma obra de romance.

      Obrigado por seu comentário! Beijo! ♥

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