Manu, Ela | Resenha

by - fevereiro 16, 2019

Foto: Gabriel Ferrari
Oi, gente!

Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Um dos grandes benefícios da ampla utilização da internet e das redes sociais é conseguir aproximar pessoas que compartilham de gostos em comum com os seus. É sempre muito legal trocar experiências, dividir opiniões e poder compartilhar um pouquinho da paixão sobre livros com todos vocês. Estou dizendo isso pois foi justamente através do Instagram que o autor Marcos Gallão entrou em contato comigo para oferecer uma cópia do seu livro Manu, Ela, lançado em setembro do ano passado pela editora Autografia, e é sobre ele que vim falar um pouquinho dele pra vocês. Antes de mais nada, gostaria muito de agradecer ao Marcos pelo apoio, o carinho e a confiança no trabalho que trazemos aqui para o Cores, fiquei extremamente feliz e lisonjeado por essa "missão", ainda mais em ajudar de alguma forma com a divulgação do livro. Foi uma leitura extremamente prazerosa e reflexiva e espero conseguir fazer uma resenha que seja capaz de transmitir todos os sentimentos bons que eu tive lendo.

Vamos lá?


Autor(a): Marcos Gallão
Editora: Autografia
Gênero: Romance
Páginas: 193
Sinopse: Anna é uma adolescente de 15 anos que já sofre com as pressões da sociedade. Além de lidar com as insistentes cobranças de seus pais ao compará-la com seu perfeito irmão mais velho, a vida no colégio também não é fácil e ela se sente sozinha: Só quer escutar seus CDs e comer seus chocolates. Tudo parece inalteradamente chato, até que ela reencontra Manu: Uma amiga de infância que havia trocado de colégio. Junto com Manuela, vêm grandes descobertas, uma abertura de possibilidades, uma troca de expectativas e, até quem sabe, um primeiro e grande amor. 

Jovens, vocês não tem ideia do quão sortudo vocês são. Eu me senti um senhor de 80 anos agora, mas no auge dos meus 25 anos de vida (alguns bem vividos, outros nem tanto) eu digo com propriedade que há 10 anos atrás  a quantidade de livros que discutiam temas relacionados com a adolescência eram bem poucos. Nunca entendi o motivo das gerações passadas negligenciarem tanto o tema e tratarem como frescura ou "explosão de hormônios" os sentimentos dos jovens. Digo isso pois é uma fase extremamente complicada e decisiva para a nossa vida e, durante tal período, formamos o nosso caráter e vislumbramos os primeiros sinais do que de fato é viver. Acho que por ser tratar de uma fase intermediária, pois você não é nem criança e nem adulto, torna esse período tão conturbado e misterioso para alguns. São muitas dúvidas, incertezas, questionamentos e muitas vezes, o adolescente não sabe para quem redirecionar essas questões. É uma fase de descobertas diárias, de formações, aprendizagens e sentimentos à flor da pele. Começo o texto dessa forma, pois torno a bater na tecla de que representatividade é importante e acho louvável a iniciativa de autores que estão surgindo com propostas tão interessantes e irreverentes de tratarem temas que ainda são tabus. A adolescência é uma parte importante da vida, contudo, ainda pode ser um período divertido e extremamente gostoso para todos nós e é exatamente isso que o livro Manu, Ela retrata de forma tão simples. Quisera eu que em minha adolescência tivesse lido livros como esse, mas vamos parar de nostalgia antes que eu comece com o papo de: "Mas no meu tempo..."

Pra você, qual o aroma do amor?

Falando do livro em si, vamos conhecer a história de Anna, uma adolescente extremamente mal humorada e ranzinza (quem tem 80 anos agora, hein?). Ela, por diversos outros motivos, se sente perdida com relação ao seu futuro e não sabe muito bem que caminho seguir. Seus pais, diariamente a comparam com seu irmão mais velho, o prodígio da cidade e o motivo de orgulho da família inteira. Dimas Jr foi o garoto mais popular da escola e agora estuda em uma universidade fora da cidade, porém, Anna ainda se vê na sombra do irmão, sendo cobrada a obter os mesmos êxitos do irmão mais velho. Seu desempenho na escola não é ruim, porém, são aquém do esperado com relação as notas que o irmão tivera durante o mesmo período; Dimas, extremamente popular e paquerador. Anna, um zero a esquerda, cuja única amiga Beatriz a tira do sério. Como se a situação já não fosse ruim o bastante, sua mãe é extremamente controladora e rígida, principalmente com a alimentação da família e para Anna comer um singelo chocolate é preciso ter um estoque clandestino no quarto. Some isso a problemas de auto estima por não possuir a aparência que jovens da mesma idade possuem. "Você nunca irá encontrar um marido vestida desse jeito, Anna", sua mãe vive repetindo.

Foto: Gabriel Ferrari

A protagonista não sabe muito bem o que será do seu futuro. Ao contrário das outras pessoas, ela não tem certeza sobre que curso irá cursar na universidade e nem no que trabalhar e o sentimento de fracasso só cresce por conta das cobranças em ser uma pessoa que ela claramente não é. Os únicos prazeres que Anna tem são ouvir seus CDs de rock clássico e comer os chocolates escondidos de sua mãe, porém, após o reencontro com sua amiga de infância, Manuela, as coisas começam a mudar pra a adolescente. Além de fato ter encontrado uma amiga, Anna consegue sentir confiança em se abrir e contar o que de fato ela sente. Com Manu, ela sente que pode ser livre e ser exatamente quem ela é. Comer o que quer, ouvir o que quer, se vestir sem ser julgada, dentre outras coisas. A relação entre Anna e Manu se torna cada vez mais próxima e  as duas vão se aproximando cada vez mais e surge mais um novo conflito na vida de Anna: Como lidar com os sentimentos românticos recém descobertos pela amiga? 

Por uma rápida análise desse resumo, deu pra perceber que o livro toca em temas extremamente delicados para a nossa sociedade, mas que precisam urgentemente serem discutidos? Eu destaco alguns, como o controle dos pais, principalmente da mãe de Anna fica evidente a cada página e durante o livro e levantei muitas questões com relação a individualidade de cada ser. Até que ponto os pais podem e devem influenciar na criação dos filhos? Outro tema que me peguei horas e horas pensando sobre é a forma com que somos influenciados por meios externos a fazer coisas que não queremos. O pior de tudo é que muitas vezes acabamos fazendo uma faculdade que não gostamos ou trabalhando em algo que não é bem o nosso ramo justamente para agradar e satisfazer a necessidade de outros. A descoberta da sexualidade também é um tema muito confuso, principalmente durante a adolescência que ainda não sabemos muito bem do que gostamos. A narrativa do livro é bem simples e você consegue finalizá-lo em uma tarde, justamente por você se envolver e se reconhecer nas personagens. Eu, se pudesse categorizar Manu, Ela, diria que é um livro de verão, daqueles que você senta em um lugar com uma brisa gostosa, um copo de chá gelado e apenas curte o momento. Achei a escrita do Marcos bem objetiva e gosto da forma que ele construiu a história e passa por todos esses temas confusos de maneira tão gostosa de ler. O livro mescla muito bem as discussões que citei anteriormente com situações cotidianas, tudo escrito de maneira irreverente e divertida. Confesso que no início foi bem difícil em gostar da Anna, queria dar uns sacodes nela pra deixar de ser tão rabugenta, porém, com o avanço da narrativa, você entende tudo que a mesma passa e começa a se reconhecer um pouquinho na personagem. 

Foto: Gabriel Ferrari

A versão que recebi do Marcos ainda vem com alguns marcadores e cartões lindíssimos e eu simplesmente amei o projeto gráfico do livro. A diagramação e tamanho da fonte são bem agradáveis para ler, além das páginas também serem ilustradas com a temática do livro. Tudo isso torna a experiência de ler Manu, Ela ainda mais rica e com certeza é um livro que ganhou um lugarzinho especial no coração. Conversei um pouco com o autor a respeito e fiz algumas perguntas que vou deixar aqui embaixo para vocês, caso seja do interesse em ler.  Acho esse tipo de abordagem super bacana, principalmente por conhecer um pouquinho melhor o Marcos e as motivações por trás da história. Espero que gostem.


Cores: Quais foram as suas principais motivações pra escrever a história de Manu, Ela?
Marcos: O livro “Manu, ela” surgiu de uma brincadeira com uma amiga. Ela me propôs um desafio sobre criação de personagens – não criar um personagem que correspondesse com minha realidade. Foi assim que nasceu Anna e toda sua história. Diferente do autor, Anna possui somente 15 anos e ainda está descobrindo quem ela pode ser e as aventuras de um primeiro amor.
Cores: Como foi o processo de escrita? Encontrou alguma dificuldade no caminho? E as partes fáceis?
Marcos: Foi muito rápido, a escrita do livro foi concluída em menos de um mês. Não tive nenhuma dificuldade durante a criação da história. Parecia que tudo já estava pronto dentro da minha cabeça. 
Cores: Qual das protagonistas você se identifica mais? Anna ou Manuela? Por quê?
Marcos: Anna com certeza tem muito do que já fui e eu adoro todos seus pontos negativos que a fazem parecer um personagem mais real e humano. Hoje me vejo mais parecido com a Manuela e seu jeito curioso e atrevido. 
Cores: Na sua adolescência como você lidava com qualquer questionamento ou dúvida que tivesse sobre qualquer assunto? Você recorria a seus pais, à escola ou a algum amigo?
Marcos: Eu era muito tímido na minha adolescência. E dificilmente conversava com meus pais sobre minhas emoções. Por sorte sempre tive ótimos amigos com quem me lembro que mesmo muito jovem (12 anos) já passávamos horas falando sobre nós e nossos sentimentos. Quero aproveitar o espaço e agradecer a eles. Obrigado a todos que já dedicaram um tempo para uma boa conversa de amigo. 
Cores: Qual foi a melhor parte em escrever Manu, Ela? Você se divertiu no processo de criação da história e das personagens?
Marcos: Me diverti muito. A melhor parte de escrever Manu, Ela foi estar ainda mais em contato com meus melhores amigos. Douglas e Mariana foram amigos que me acompanharam em todo o processo de criação de cada capítulo como meus leitores beta. Era maravilhoso sair do trabalho e falar com cada um deles sobre o que eles esperavam do meu livro. Foi uma grande ajuda para o desenvolvimento da história e de cada personagem. 
Cores: E sua relação com a editora? Como surgiu a parceria com a Autografia? 
Marcos: A parceria com a editora Autografia surgiu depois de um papo com o amigo Juvenal Arruda, autor do livro “Escutei dentro de mim”, livro também publicado pela editora. 
Cores: A história de Manu, Ela pode ganhar uma continuação? Ou já está trabalhando em algum outro livro?
Marcos: Pode, mas não por hora. Já estou trabalhando em uma outra história.
Cores: O que as pessoas podem tirar de ensinamentos com a história de Manu, Ela?
Marcos: Quero passar ao público que todo mundo vive um primeiro amor e que não importa se você faz parte da comunidade LGBTQ ou não, essa sempre será uma fase confusa, porém linda. Que todos nós podemos tomar o controle de nossas vidas, que todos temos problemas com nossas famílias e amigos mas que sempre vamos amadurecer o bastante para lidarmos com isso. Fico muito feliz por ter tido a oportunidade de criar um personagem como Anna e poder fazer ela amadurecer tanto dentro da historia.
Cores: O livro é vendido em algum site? Como os leitores do site podem adquirir?
Marcos: Sim, através do site da Livraria Cultura e pelo próprio site da editora Autografia


Durante a adolescência, temos a tendência a achar que qualquer problema é o fim do mundo (eu sei, culpem os hormônios), mas acredito que ler livros que te representam de alguma forma tornam as coisas mais simples. Novamente torno a dizer que o nicho da literatura que abordam esses temas só está crescendo e há uma infinidade de obras que retratam as mesmas dúvidas que estão passando por sua cabeça agora, isso eu posso garantir. As escolas também já estão mais conscientes e acredito que até em casa (com exceção de alguns tristes casos), é possível obter suporte. Em todo caso, se querem começar por algum lugar e buscar conforto e reconhecimento em livros, Manu, Ela é, definitivamente a escolha certa para você. 

Mais uma vez, gostaria de agradecer ao Marcos por ter me enviado uma cópia do livro e ter cedido um pouquinho do seu tempo para responder as perguntas que vocês conferiram acima; eu fiquei realmente muito feliz e orgulhoso por ter confiado em nosso projeto. Espero do fundo do meu coração que tenham gostado da resenha e nos vemos qualquer hora dessas por aí!

Até lá!


Nota: 3/5








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18 comentaram

  1. Fiquei encantada!! Por mais leituras assim, pois eu adoro!
    Achei bem legal também esse bate papo com o autor, é tão bom conhecer um pouco mais da obra, principalmente as motivações.
    Eu não conhecia antes e por ser o tipo de leitura que aprecio, vou levar essa dica.
    Capa lindíssima!

    bjs

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    1. Ei, Fernanda, tudo bem?

      Sim, o projeto gráfico do livro é maravilhoso, mas posso garantir que a história vale muito a pena também! ♥

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  2. Oi Gabriel.
    Eu sempre gosto mais de livros que me reconheço na obra ou que reflitam algo que conheço. Engraçado que esse nacional, por ter isso, vai do contra de todos os outros que sempre parecem americanizar as coisas. Encontrar um autor nacional, com essa consciência de fazer o leitor se olhar e entender-se no livro é realmente sensacional.
    Adorei sua dica.
    Beijos.
    Fantástica Ficção

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    1. Oi, Jessica, tudo bem com você?

      Sim, concordo totalmente com você. Muitas pessoas costumam criticar livros do gênero, mas não param pra de fato tirarem as lições passadas na narrativa. Amo bater na tecla de que representatividade importa muito e eu amo quando consigo me identificar e me reconhecer em algum personagem.

      Grande beijo!

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  3. Oi, Gabriel! Ah, que livro amorzinho <3 Eu concordo plenamente com você. A galera que tanto gosta de julgar livros YA não fazem a mínima ideia do quão poderoso eles podem ser e também a sua importância. É essencial que os jovens possam se identificar com algo e entender o que está acontecendo com eles. Não se preocupe, no auge dos meus 26 também estou com a mania de dizer "na minha época..." isso vicia :( hahaha. Hoje em dia, quando me vejo lendo esses livros jovenzinhos, ainda me deparo com alguma ferida aberta da época da minha adolescência, e fico imaginando que ter tido essa experiência de leitura naquela época seria maravilhoso e reconfortante. Enfim, adorei a resenha e também saber um pouquinho de como o autor se inspirou para criar a história. Fiquei com muita vontade de ler :) Beijos!

    http://abducaoliteraria.com.br

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    1. Olá, Gisele, tudo bem com você?

      Que maravilhoso esse seu comentário! Resume tudo que eu disse, acho que as pessoas se preocupam demais com gêneros literários e se esquecem que, independente deles, é muito importante ler e debater sobre assuntos diferentes, existe sempre uma ótima lição por trás de cada história.

      "Na minha época..." hahahahah, isso é terrível, mas concordo com você. Se tivesse tido contato com esse tipo de literatura durante a adolescência, muitos embates poderiam ter sido evitados. Felizmente, fico feliz que os jovens de hoje possuem um amplo arsenal à sua disposição.

      Obrigado por seu comentário! ♥

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  4. Ei Gabriel,
    Pela sua resenha já vejo que este livro é uma delícia de leitura. Acho ótimo quando o autor traz assuntos delicados e relevantes, que temos que discutir e refletir, principalmente com foco na adolescência, momento de descobertas, dúvidas, fases e confusões.Adorei saber as questões abordadas no livro e o fato do autor conduzir uma narrativa leve e divertida. Já vou deixar anotado para conhecer.

    Bjokas da Elo!
    http://cronicasdeeloise.blogspot.com/

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    1. Ei, Elô!

      SIm, a melhor parte de tudo é essa mescla entre assuntos sérios com uma narrativa divertida e fluida. É impossível não se apaixonar pelos personagens!

      Espero que goste e depois conta pra gente o que achou. :)

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  5. nossa que incrivel! realmente é um livro que conversa com a juventude, todos passamos se não por tudo isso, por algumas situações com certeza!
    A capa já chama a atenção, gostei muito e quero ler com certeza!

    osenhordoslivrosblog.wordpress.com

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    1. Qualquer livro que consiga conversar com os jovens já é válido, em minha opinião. É importante que nossa sociedade discuta cada vez mais sobre esses temas, e Marcos fez isso muito bem.

      A capa é maravilhosa mesmo. Espero que goste ♥

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  6. Muito bacana a resenha e a entrevista! Realmente, a adolescência é uma época conturbada e cheia de tabus, desencadeia muitos temas importantes. Não lembro se na minha época não tinham realmente muitos livros com essa abordagem ou se era eu que só não ligava mesmo (sempre fui diferentona rsr). Mas adorei conhecer o livro por aqui.

    Beijos,
    Isa
    taglibraryisa.blogspot.com

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    1. Ei, Isa!

      Adorei seu comentário, muito obrigado. De fato, é um bom questionamento. Durante minha adolescência, meu gosto literário sempre foi muito restrito a um único gênero: Fantasia. Só quando estava mais velho que fui ampliando meu horizonte, então é possível que houvessem livros com as temáticas discutidas. Hahahaha felizmente, nunca é tarde para se conhecer. ♥

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  7. SUPER MEGA ULTRA BLASTER já quero para ontem <3 A sinopse me lembrou muito "Os dois mundos de Astrid Jones", que foi um livro que amei, que aborda também essa temática da adolescência, das descobertas, da pressão dos pais e da sociedade. Parabéns pelo post incrível. E obrigada pela indicação. Beijos.

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    1. Ahhhh, eu que agradeço pela indicação. Eu amo quando me indicam livros aqui nos comentários, quero mais, quero mais! Hahahahahaha.

      Obrigado por seu comentário, espero que goste!

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  8. Oi, tudo bem?

    Sem duvidas, todo mundo já passou por esse questionamento, eu mesma passo por vários hahaha

    Adorei sua resenha e foi muito bom conhecer este livro. A capa é um encanto!

    Beijos,
    Blog Diversamente

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    1. Oi, Maria, tudo sim e com você?

      Quem nunca, não é mesmo? Hahaha, mesmo que não passe exatamente pelas mesmas coisa que a Ana, há sempre algo que a gente se identifica e pode tirar um ensinamento sobre.

      Obrigado por seu comentário, grande beijo!

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  9. Oi,tudo bem?

    Nossa fiquei maravilhada com sua resenha e entendo perfeitamente o seu ponto de vista, li uma obra a qual quis sacudir a protagonista, mas após as questões levantadas passei a ver a obra com outros olhos e parei para refletir. Gostei de saber que a escrita do autor é objetiva, a capa está linda e a proposta está intrigante...você ressaltou ambos os pontos da obra e deixou uma boa dica de leitura.

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    1. Olá, tudo bem?

      Ahhh, muito obrigado mesmo! Eu estava muito apreensivo com essa resenha pois queria abordar muitos assuntos e não sabia qual seria a reação de vocês. Fico muito feliz que tenham gostado e eu tenha conseguido passar um pouquinho dessa experiência incrível que foi ler Manu, Ela.

      Espero que goste do livro. ♥

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